Informações do Vereador

  • Nome: ANTÔNIO BERNARDO SCHMÖLLER
  • Eleito(a): 55 (PSD) - 1963 até 1967
    Eleito(a): 11 (ARENA) - 1967 até 1970
    Eleito(a): 11 (ARENA) - 1970 até 1973
    Eleito(a): 11 (ARENA) - 1973 até 1977
  • Nascido em: 17/02/1911

ANTÔNIO SCHMÖLLER

 

Nasceu em Braço do Norte SC em 17/02/1911 e faleceu em Salete SC em 06/06/1995. Era filho de Bernardo Schmöller e Elisabeth Stüpp Schmöller. Neto paterno de Heinrich Schmöller e Gertrud Warmeling e neto materno de Wilhelm Stüpp e Anna Elisabeth Effting. Casou-se em Ituporanga SC com Catarina Momm, nascida em 04/11/14 e falecida em Salete em 01/01/91, filha de Nicolau Momm e Margarida Gorges. O casal teve dois filhos: Irva *18/03/35, casada com Longino Senem (netos: Elói, Aldo, Benvinda, Benildes, Vilmar, Márcia, Maria de Lourdes, Nadir e Elides) e Benjamim Bernardo *15/11/36 casado com Herta Margarida Schneider Netos: 1) Orli/Sueli Rosinski (bisnetos: Josiane e Marcos); 2) Zeli/Valcir Círico [bisnetos: Fabrício e Flaviane/Sérgio Sora (trineto: Felipe)]; 3) Davi/Marlene Rosinski (Laércio e Graziela); 4) Ambrósio/Maristela Moratelli (Diego e Daniel); 5) Henrique/Terezinha Kniess (Eduardo); e 6) Cléber/Daniela (Álisson). Tiveram ainda as filhas adotivas: Laura Momm casada com Sebastião Schmitz (Bruno, Maria, Deonei, Nilva, Inês, José e Terezinha) e Lúcia Bonfante *09/12/54 casada com Antônio Kraieski (Josiane e Viviane).

 

Estudou poucos anos, porém teve uma base familiar forte, o que o personificou a trilhar os caminhos do trabalho e liderança, com espírito social elevado. Dedicado à profissão de agricultor, chegou em Salete em 1951 indo morar na localidade de Rio Luiz, onde destacou-se como líder na comunidade, com reflexos extensivos a todo o então distrito de Ribeirão Grande.

 

Sua principal atividade sempre foi a lavoura, sendo um dos maiores produtores rurais de então, apesar da família de apenas quatro filhos, o que não era muito comum na época. Transferiu-se temporariamente para Agronômica SC, então conhecida como Pastagem, onde ficou de 1959 a 1960. No final de 1960 passou a dedicar-se ao comércio e indústria de farinha de milho (atafona), na atual rua Luiz Bértoli, influenciou também o filho Benjamim, que então trabalhava na lavoura em Rio Luiz, a ter a lida comercial, estabelecendo-se este na rua do Santuário, tendo adquirido o ponto comercial de Euclides Luchtenberg, cujo dono anterior era o pioneiro Gílio Círico.

 

Suas atividades políticas são originárias de Barra Nova, Ituporanga, onde defendia as fileiras do antigo PSD. Em Ribeirão Grande, pertenceu ao movimento emancipacionista, sendo um dos integrantes da primeira, segunda, terceira e quarta legislaturas, de 31/01/1963 a 31/01/1977, culminando com sua eleição a vice prefeito, em composição com Affonso Rohden, para o período de 01/02/1977 a 31/01/1983. Foi o vereador que teve maior tempo de permanência na Câmara, por quatro mandatos consecutivos, totalizando catorze anos de mandato no legislativo, mais seis anos no executivo. Foi o primeiro vice-prefeito, na história do município, que assumiu a chefia do poder executivo, cuja interinidade durou de 30/06/1981 a 20/07/1981.

 

Seu principal propósito na vida política foi a defesa dos cidadãos mais humildes e um carinho especial pelo agricultor que nos primórdios do história política saletense eram a grande mola propulsora da economia local, concentrando também a maior parte da população nesta atividade econômica. A abertura de estradas e a eletrificação rural foram ícones das suas lutas e no seu mandato de vice prefeito efetivamente o município teve grandes avanços nestas áreas. Igualmente o setor educacional obteve especial atenção de Schmöller, sendo implantado em seu mandato de vice prefeito jardins de infância e a escola municipal Bernardo Rohden.

 

Integrante do PSD, ARENA e PDS, ao final da carreira política foi um dos líderes do PMDB, tendo importante papel na primeira vitória peemedebista em Salete, apesar de não ter sido candidato por este partido, sempre era ouvido na tomada de decisões, dada a sua sabedoria política. Seus sobrinhos-netos, Milton Kuhnen, por dois mandatos e Osni Kuhnen, na legislatura atual, foram igualmente eleitos vereadores no município de Salete. Antônio Schmöller foi presidente da Câmara de Vereadores na sessão legislativa de 1971/1972, além de ter ocupado todos os demais cargos da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Salete. Seu nome em alguns documentos aparece como Antônio Bernardo Schmöller.